Eliana de Freitas

Que histórias são essas?

Textos


A voz do povo, por Rubem Alves


Nuca reflexão brilhante, Rubem Alves ordena pensamentos para criticarmos o dito popular:  A voz do povo é a voz de Deus.

Segundo ele, demorou muito para fazer isso, pois faltou coragem. Aliás, o texto se chama: Ganhei coragem.

Recebi esta indicação de leitura do escritor Mathias Gonzalez, amigo aqui do Recanto. Reproduzo abaixo apenas os dois primeiros parágrafos, não vou me ater a resenhar ou fazer considerações, como concluído no texto do Rubem: a coletividade pode ser burra, mas o indivíoduo é um ser inteligente, recomendo que leiam a íntegra no link abaixo, formulem suas considerações, discutam, vamos cotidianiar a atitude do pensamento crítico e atuante, só assim sairemos moralmente desenvovidos desta década.

“Mesmo o mais corajoso entre nós só raramente tem coragem para aquilo que ele realmente conhece“, observou Nietzsche. É o meu caso. Muitos pensamentos meus, eu guardei em segredo. Por medo. Albert Camus, ledor de Nietzsche, acrescentou um detalhe acerca da hora quando a coragem chega: “Só tardiamente ganhamos a coragem de assumir aquilo que sabemos“. Tardiamente. Na velhice. Como estou velho, ganhei coragem. Vou dizer aquilo sobre que me calei: “O povo unido jamais será vencido“: é disso que eu tenho medo.

Em tempos passados invocava-se o nome de Deus como fundamento da ordem política. Mas Deus foi exilado e o “povo“ tomou o seu lugar: a democracia é o governo do povo... Não sei se foi bom negócio: o fato é que a vontade do povo, além de não ser confiável, é de uma imensa mediocridade. Basta ver os programas de televisão que o povo prefere.

Boa leitura: http://www.rubemalves.com.br/ganheicoragem.htm

Eliana de Freitas
Enviado por Eliana de Freitas em 14/10/2010
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